domingo, 27 de dezembro de 2015

FÃS DA FÓRMULA 1 (F1)

Novas regras de 2017 da F1 são uma “oportunidade” diz Pat Symonds

De 2008 para 2009, as equipas de F1 depararam-se com uma alteração muito significativa das regras com a retirada de quase todos os apêndices aerodinâmicos, foram reintroduzidos os pneus slicks, reduzidas as asas dianteira e traseira em cerca de 25 por cento, num conjunto de medidas que alterou profundamente a forma de pilotar os F1, e com o que se prevê acontecer em 2017, Pat Symonds, diretor técnico da Williams entende que as alterações de 2017 serão mais complicadas para pilotos e equipas do que as mudanças de 2009.
As razões que Symonds refere passam pelo facto das equipas terem que encontrar as suas novas soluções para 2017 com restrições muito mais profundas na utilização dos túneis de vento e no número de pessoas, comparado com o que sucedia há seis anos. Devido a este facto, Symonds entende que as coisas podem mudar muito entre 2016 e 2017, dependendo da forma como as equipas trabalharem para as novas regras. Como se sabe, foi a Mercedes que realizou a melhor transição entre 2013 e 2014, portanto abre-se nova janela de oportunidade relativamente a 2017:
"Vai deixar muitas pessoas na minha área com decisões muito difíceis de tomar. Em 2009 podíamos empregar mais trinta pessoas para trabalhar na aerodinâmica, e aumentar o trabalho no túnel de vento, mas hoje em dia isso é impossível. Podemos utilizar o túnel 70 vezes por semana e é tudo. Portanto, as equipas vão ter que decidir o quanto investem durante a época de 2016 nos seus carros e o quanto o fazem nos de 2017" disse Symonds ao AutoSport inglês.
Contudo, desta feita não parece que alguém 'descubra a pólvora' como sucedeu com a Brawn GP e com o seu duplo difusor. Ross Brawn olhou bem para o regulamento e aproveitou algo que mais ninguém viu, ganhando aí uma vantagem que outros demoraram meses a recuperar. Hoje em dia, cientes disso, as equipas trabalham duma forma diferente, e por isso a margem que algo desse estilo suceda é bem menor. Contudo, para Symonds: "2017 é uma oportunidade, e os carros vão ser bastante mais atraentes, com um estilo mais 'retro'", disse.




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